Rui Adriano de Freitas teve um longo consulado no governo jardinista, nomeadamente na área social. O técnico da então Assembleia Regional fora promovido a Secretário Regional da Saúde e dos Assuntos Sociais e foi dos titulares que mais tempo segurou a controversa pasta, hoje distribuída por dois govenantes.

Na década de 90, os problemas eram muitos: convenções sistema público/privado por ajustar, falta de médicos, pobreza aguda em vários concelhos, mas Rui Adriano não desarmava, nem sequer perdia o humor. Foram várias as contendas, inclusive com Maurício Melim e depois com o madeirense que viria a chefiar, em Lisboa, o Infarmed, só para evocar alguns casos. Mas Rui Adriano, sempre rodeado pelas emblemáticas e discretas mulheres desta Secretaria, manteve as rédeas do barco. Inês Guerreiro (primeira à direita) foi apenas uma entre tantas flores que ajudaram o secretário a dar saúde ao sistema. Hoje, a técnica trocou a Madeira por Lisboa onde fez escola nos cuidados paliativos.

Rui Adriano não descurava os compromissos do entertenimento, sendo figura assídua no desfile de carnaval, onde, quiçá buscava o oxigénio para se reanimar na gestão da coisa pública.

Depois… bom, depois vieram as responsabilidades com a Sociedade Metropolitana do Norte e Rui Adriano trocou o badalado Funchal pelos investimentos nas promenades do norte, sob o controlo da vice-presidência. Hoje, está retirado do estrelato governativo mas continua a participar em força no carnaval da Madeira.