O JPP defende para o Plano de Contingência do Aeroporto da Madeira a utilização do Aeroporto do Porto Santo, e uma ligação rápida (45m) entre o Porto Santo e o Caniçal como preconiza o Plano de Desenvolvimento Económico e Social (PDES), refere o partido.

“A operacionalidade do Aeroporto da Madeira e a utilização do Aeroporto do Porto Santo como alternativa à ligação por via marítima dos passageiros divergidos dos voos, foi notícia no Diário de Notícias do dia 28 de março, numa peça em que o administrador executivo da Porto Santo Line (do Grupo Sousa), defendia o Lobo Marinho como “uma boa solução” para operacionalizar o transporte destes passageiros para a Madeira”, recorda Élvio Sousa.

Avançou com números justificativos desta “boa solução”, referindo que o navio Lobo Marinho pode “transportar 1 153 passageiros” e fazer “três viagens por dia”, significando “a capacidade de 20 aviões”.

“Esta solução servirá porventura os interesses do Grupo Sousa, mas uma ligação que leva quase 3 horas de viagem para realizar o trajecto nunca será uma solução de qualidade para quem foi forçado a fazer esta inesperada viagem”, considera o “Juntos pelo Povo”.

O PDES Madeira 2030, um instrumento orientador nos vários domínios do desenvolvimento regional horizonte de 2030, preconiza relativamente ao Plano de contingência do aeroporto da Madeira, usando como alternativa o do Porto Santo, que o trânsito dos passageiros divergidos se faça por transporte marítimo, numa ligação rápida entre o Porto do Porto Santo e  o Porto do Caniçal em 45 minutos.

Esta solução passa pela aquisição de uma nova embarcação que permita esta ligação, garantindo assim a rapidez que se exige na execução destas situações que provocam transtornos aos viajantes que querem ver a sua situação resolvida rapidamente, diz Élvio Sousa.

O JPP entende que o Plano de Contingência do Aeroporto da Madeira passa pela utilização do aeroporto do Porto Santo, com ampliação da respectiva gare, e pela rápida transferência dos passageiros para a Madeira através de uma ligação marítima rápida entre o Porto Santo e o Porto do Caniçal.

Para tal é necessário a aquisição de uma embarcação que faça essa ligação com rapidez e conforto.

Ora, na perspectiva do JPP, o “Lobo Marinho” não cumpre com estes pressupostos, pelo qual não é “boa solução”.

“Perguntem aos passageiros divergidos para o Porto Santo o que preferem: Uma viagem de 45 minutos ou outra de 2 horas e meia?”, questiona Élvio Sousa.