JP Madeira vem afirmar-se apoiante das forças de segurança

A JP Madeira veio posicionar-se também ao lado das forças de segurança nas reivindicações das mesmas, expressas numa manifestação na Praça do Município no passado dia 12. Diz a “Juventude Popular” que nessa ocasião “juntou-se à manifestação (…) com o objectivo de, uma vez mais, reforçar a sua posição de apoio a este grupo profissional”.
As actuais reivindicações das forças de segurança incluem temas como os aumentos salariais e aumento do subsídio de risco em paridade com o da Polícia Judiciária, referem os jovens centristas.
“A JP Madeira deu assim continuidade a uma luta desta organização juvenil, que com a actual liderança tem trabalhado continuamente sobre este tema desde 2020, defendendo melhores condições salariais e profissionais para os elementos das forças de segurança e defendendo também o aumento do número de efectivos como forma de garantir a qualidade deste serviço público e a segurança pública”, refere uma nota.
A JP Madeira afirma ter apelado ao bom senso do Governo da República para que reveja o subsídio de risco da PSP e GNR em paridade com o PJ, uma vez que foi o próprio Governo que determinou o valor do subsídio de risco da PJ e nesse sentido, não faz sentido que crie uma enorme desigualdade com os valores aplicados nas restantes forças de segurança.
Segundo Pedro Pereira, presidente da JP Madeira, “a falta de valorização salarial, de efectivos e meios das forças de segurança é um factor que compromete a segurança interna e esta tem sido uma das marcas negativas dos últimos executivos nacionais”.
Ainda de acordo com Pedro Pereira, “nos governos do PS os polícias são tratados como portugueses de segunda”.
A JP Madeira garante ainda que, ao contrário das restantes forças partidárias, que operam de “forma reacionária, lenta e desconsiderada para com as forças de segurança”, a presença da JP na manifestação dá continuidade à defesa de uma das mais antigas bandeiras do CDS.
Durante a liderança de Francisco Rodrigues dos Santos o mesmo acusou o governo de António Costa de ter “fragilizado constantemente as nossas forças de segurança, desinvestido nos meios, no subsídio de risco e também ao nível da contratação de efetivos.”
Relembram os jovens centristas, ainda, que Nuno Melo, já em 2023, defendeu a imagem da polícia “aquando da saída de um cartoon ofensivo alusivo à polícia, e que historicamente não faltam exemplos da defesa dos temas relacionados com as forças de segurança ao longo de toda a história do partido e das suas diversas lideranças”.
A JP louva “a resiliência desta que é uma das categorias profissionais mais esquecida pelo sistema político, e alvo de ataques e represálias de baixo nível por parte de diversas forças políticas nacionais.”