“Somos Madeira” realça apoio do GR às viagens inter-ilhas

A candidatura “Somos Madeira” veio sublinhar o apoio do Governo Regional às viagens entre a Madeira e o Porto Santo.

“Entre Janeiro e Julho deste ano, 130 mil viagens foram apoiadas ao abrigo do Subsídio Social de Mobilidade criado pelo Governo Regional para dinamizar a mobilidade inter-ilhas, com benefícios directos na procura dos Madeirenses pelo Porto Santo e consequente impacto positivo na nossa economia local mas, também, para os Porto-Santenses que, desde 2021, passaram a ter acesso a este apoio nas suas deslocações à Madeira” afirmou, esta manhã, a candidata pela coligação SOMOS MADEIRA, Carla Rosado.

A mesma falava numa oportunidade em que fez questão de sublinhar a estratégia que, também em matéria de transportes, tem sido cumprida pela governação regional no respeitante ao Porto Santo.

“Efectivamente e graças a esta medida – que, só neste período, correspondeu a um investimento superior a 1,5 milhões de euros, por parte do Governo Regional – temos, hoje, uma mobilidade inter-ilhas mais facilitada, que cresceu praticamente 50% face ao ano passado e que corresponde às necessidades da nossa população”, sublinhou a candidata, lembrando que, no caso dos porto-santenses, “este apoio tem assumido uma particular relevância para quem precisa de se deslocar, seja por razões pessoais ou de saúde, à Madeira e conta com mais esta ajuda, fazendo uma grande diferença no valor a pagar”.

Carla Rosado realçou ainda que, também do ponto de vista da procura dos Madeirenses pelo Porto Santo, ao longo de todo o ano, esta medida fez e está a fazer toda a diferença.

“O combate à sazonalidade que foi sempre uma prioridade tem ganho consistência graças a este apoio, o que se reflecte a favor do nosso tecido empresarial, da criação de emprego e da afirmação de novos nichos de mercado”, disse, clarificando que são exemplos como este que ajudam a esbater os efeitos da dupla insularidade, apenas possíveis de concretizar quando se tem “visão, responsabilidade e capacidade de ir ao encontro ao que nós, porto-santenses, mais precisamos”.

Em contraponto, criticou a postura do PS para com o Porto Santo.

“Ainda recentemente, assistimos a mais uma falta de consideração e de resposta do PS relativamente àquelas que são as nossas pretensões e necessidades, quando vimos a concessão da linha aérea do Porto Santo ser prorrogada pela quarta vez”, disse, afirmando que “são exemplos como este, da falta de palavra e de compromisso, que os porto-santenses dispensam para o seu futuro”.