CDU critica política de habitação no concelho de Santa Cruz

A CDU marcou presença na tarde de hoje junto à Câmara Municipal de Santa Cruz, para denunciar a falta de políticas de habitação no concelho. O dirigente da CDU, Duarte Martins, referiu que o concelho de Santa Cruz é o segundo mais populoso na RAM. Tem mais de 42 mil residentes. Porém, existem muitos casos de falta de habitação sentidos pelas populações deste Município, que desde 2013 está a ser “governado” pelo JPP não existindo nenhum plano específico para habitação, simplesmente zero!

“Perguntamos nós e quem passa por dificuldades habitacionais no concelho, quantos fogos habitacionais foram construídos pela Câmara Municipal de Santa Cruz? ZERO! Quantos apoios à renda para habitação? ZERO! Quantos apoios para requalificação para a habitação? ZERO! Quantos casais jovens e famílias monoparentais, foram ajudadas pela autarquia de Santa Cruz para poderem ter, por exemplo, uma habitação a custos controlados? ZERO?”, referem os comunistas.

“Os biliões de euros do PRR, a denominada “bazuca financeira” proveniente da União Europeia, que o País e a Região vão receber, para também fazer face ao flagelo habitacional que enfrentam milhares de famílias da Região, não passam de propaganda dos Governos, que de anúncio em anúncio, iludem as pessoas, mas não executam políticas concretas e especificas para a habitação”, critica-se.

“Infelizmente para os Santa-Cruzenses, o JPP vive numa ilusão, no seu mundo próprio, fazendo crer que em Santa Cruz não existem problemas de habitação. Para o JPP tudo está mal em todo o lado, menos no seu “idílico” Concelho, o que não é verdade”, acusa a CDU.

Esta força acusa ainda Filipe Sousa de, quando era vereador do PS, tudo ter feito para embargar obras de prédios com um grande número de apartamentos.

“São muitos os exemplos como os edifícios feitos na Rua Padre Agostinho de Freitas no Caniço com mais de 30 fogos habitacionais; o caso dos apartamentos no Porto Novo, que foi embargado e o actual Presidente da Câmara, “jurou a pés juntos” que seria para habitação a custos controlados, mas sem surpresa, afinal foram para habitação de luxo”, aponta-se.