O PS-Madeira foi outro partido a manifestar, hoje, a sua discordância em relação à anunciada redução do contingente de acesso ao Ensino Superior para as Regiões Autónomas. Os socialistas madeirenses afirmam que não se vão calar perante esta injustiça e que farão chegar a sua posição ao primeiro-ministro, no sentido de evitar que esta medida vá em frente.

Em conferência de imprensa, o líder parlamentar do PS considerou “muito grave” e “inaceitável” que a ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior tenha tomado esta posição sem diálogo, de forma unilateral, sem contactar as Regiões Autónomas e as respectivas universidades e sem questionar a razão de ser da existência deste contingente.

Rui Caetano disse que o contingente visa combater as assimetrias e ajudar a ultrapassar os problemas estruturais que as Regiões Autónomas têm em comparação com o território continental.

“Basta olharmos para os indicadores do ponto de vista social para vermos que esses problemas estruturais e essas assimetrias não estão resolvidos”, referiu o dirigente socialista, insistindo que “é inaceitável que a senhora ministra, de forma unilateral, venha proceder à redução do contingente, prejudicando os estudantes das Regiões Autónomas, fundamentalmente os estudantes da Região Autónoma da Madeira”.

Rui Caetano garantiu que o PS-M vai “envidar todos os esforços que tiver ao seu alcance para fazer com que esta medida seja revertida”. “Vamos contactar o senhor primeiro-ministro, porque isto é inaceitável. O PS não se vai calar e estará sempre à frente de tudo aquilo que for necessário fazer para impedir que esta medida seja implementada”, assegurou.

“Isto é grave e é prejudicar a Madeira e os madeirenses”, concluiu.