MPT defende habitações pequenas a título transitório

O MPT emitiu um comunicado no qual reflecte sobre os problemas de alojamento, dizendo que os mesmos não afectam só os sem-abrigo, mas também os trabalhadores de baixos rendimentos, os pensionistas, os estudantes e as vítimas de violência doméstica.

O direito a uma habitação condigna é um direito estabelecido pela constituição, pelo que deve ser implementado, insiste o partido.

Embora o MPT defenda como solução para a maior parte dos problemas sociais um aumento das remunerações e a desoneração dos custos com os transportes e dos filhos, o MPT propõe que o Governo Regional e as Câmaras Municipais em vez de apoiarem a construção a preços controlados a que só alguns terão acesso, invista em dormitórios e quartos com kitchenette e uma pequena casa de banho, como medida transitória.

Estes investimentos afectarão uma maior parte da população com necessidade de alojamento.

Um indivíduo que ganhe 800€/mês dificilmente terá dinheiro para alugar um apartamento, pelo que o aluguer de um quarto ou uma cama num dormitório gerido pelo Estado é uma opção mais viável, diz esta formação política.

Esta solução implica a implementação de regras duras de higiene e convívio nesses locais. Salienta-se que a habitação influencia os hábitos de higiene, o que por sua vez afecta a empregabilidade.