A União dos Sindicatos da Madeira (USAM) saudou o 52º aniversário da Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses – Intersindical Nacional (CGTP-IN), que se assinalou no dia 1 de Outubro.

São cinquenta e dois anos que evocam vidas de luta e sobrevivência, que reflectem a persistência de homens e mulheres que lutaram por direitos, que lutaram pela transformação social e a construção de uma sociedade mais justa e solidária.

Neste mesmo dia celebramos o Dia Internacional do Idoso, referiu a USAM. Um dia para podermos afirmar a solidariedade Intergeracional e o direito dos trabalhadores a envelhecer com direitos.

“Vivemos tempos extremamente difíceis e exigentes por via do brutal aumento do custo de vida e de toda a campanha especulativa que atinge os trabalhadores, reformados e pensionistas”, denuncia a agremiação.

“O Conselho Nacional da CGTP-IN decidiu convocar um mês de “Mobilização e Luta”, de 15 de Setembro a 15 de Outubro, sob o lema “Aumento dos salários e pensões – emergência nacional! Contra o aumento do custo de vida e o ataque aos direitos.”, ao qual à USAM prontamente associou-se para, a partir dos locais de trabalho, empresas e sectores, com a realização de plenários, concentrações, manifestações e greves, e a realização de uma manifestação no dia 15 de Outubro no Funchal, pela exigência da resposta imediata às reivindicações dos trabalhadores, dos reformados e pensionistas”.

O Governo anunciou a intenção de propor à Assembleia da República o aumento de pensões em 2023 nas seguintes percentagens: 4,43% para pensões de valor até €886; 4,07% para pensões de valor entre €886 e €2659; e 3,53% para as restantes pensões atualizáveis.

A fórmula agora inventada pelo Governo, que alia à previsão de um aumento das pensões para 2023 muito inferior ao que resultaria da aplicação da fórmula legal, uma pretensa compensação a atribuir já em outubro de 2022, significa uma enorme e dupla perda para os pensionistas, sentencia a USAM.

Porque é urgente valorizar o trabalho e os trabalhadores e exigir uma política que garanta um futuro melhor num país e numa região desenvolvidos, uma política que dignifique quem trabalha e produz a riqueza, a USAM apela a que todos participem numa jornada de luta a 15 de Outubro no Funchal.