Num post colocado no facebook, o filho de Carlos Pereira, ex-presidente do Marítimo ataca a atual liderença verde rubra. Eis o post:

“Um logro chamado Rui Fontes

Obviamente, não votei em Rui Fontes. Votei (e participei) na lista que me parecia mais verdadeira, consistente e credível. Perdi. Foi a liberdade de escolha em funcionamento. Houve, democraticamente, que aceitar os resultados e a opção dos sócios por uma lista carregada de promessas e ilusões que, com o passar do (pouco) tempo, são desmascaradas e/ou “rasgadas”. Umas delas, creio que bastante relevada por quem votou, foi a de que “Não podemos ter a gestão de um homem só”.

Por estes dias, desavergonhadamente, contrariamente ao que prometeu, traindo o seu eleitorado, aquilo a que, com embaraço para qualquer maritimista, temos assistido é a uma luta de poder reveladora das reais intenções do actual presidente do clube: um projeto de poder pessoal, “de um homem só”, que não olha a meios para atingir os seus intentos. Os resultados da equipa de futebol profissional são apenas a face visível de uma lógica kamikaze em que, minando o caminho de outros, quanto pior estiver a situação, melhor será. Depois disso, lá aparecerão as “fontes” da salvação…

Por que tenho bem presente o estado em que se encontrava o clube em 1997, e temo que isso volte a acontecer, espero que Rui Fontes (e, quiçá, as nobres castas que o acompanham nos órgãos sociais e agora pouco ou nada se manifestam) não concretize os seus propósitos. A bem do Marítimo e dos maritimistas.”