Amílcar Gonçalves continua como presidente da ARM; Nélia Sousa é uma das vice-presidentes

A Assembleia Geral da Águas e Resíduos da Madeira esteve reunida hoje, tendo decidido, face aos desafios que se avizinham para a empresa decorrentes dos investimentos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, eleger a nova composição do Conselho de Administração.

O Conselho de Administração da ARM passa a contar com Amílcar Gonçalves como presidente e com Olga Erra e Nélia Sousa como vice-presidentes, refere um comunicado.

Quanto à Mesa da Assembleia Geral, passa a ser presidida pelo engenheiro Duarte Ferreira.

Na sequência da entrada em vigor do novo regime jurídico do sector empresarial da Região Autónoma da Madeira, aprovado pelo Decreto Legislativo Regional n.º 15/2021/M, de 30 de Junho, a ARM passa a ter dois vogais não executivos, Luís Fria e Nuno Gouveia, com funções de acompanhamento da gestão da empresa.

O Governo Regional sublinha que se avizinha um período de trabalho muito exigente, com o ciclo que se iniciou neste final de ano com um conjunto de infraestruturas e intervenções estruturantes para adaptar as ilhas da Madeira e do Porto Santo às menores disponibilidades hídricas, decorrentes da mudança climática.

O Governo Regional da Madeira, através da empresa ARM, tem previsto um novo conjunto de investimentos que rondam os 70 milhões de euros, tendo em vista a melhoria do abastecimento de água à população, bem como a adaptação da Região às Alterações Climáticas, anuncia-se.

Dizem as instâncias governamentais regionais que prevêm dar sequência a este conjunto de investimentos durante o período de 2021-2026, no âmbito do “Plano de Recuperação e Resiliência”, na componente de Gestão Hídrica.

De entre muitos desafios no ciclo urbano da água, a optimização da utilização dos recursos existentes, a captação de águas desaproveitadas sem qualquer impacto nos ecossistemas, a constituição e ampliação das reservas estratégicas e a interligação das diversas origens de água são essenciais para a salvaguarda de abastecimento ininterrupto, no contexto de Adaptação às Alterações Climáticas, garantindo que as necessidades de toda a população e das actividades agrícolas e económicas sejam satisfeitas, conclui o comunicado enviado às Redacções.