“Confiança” promete construção de mais habitação social no Funchal

A candidatura da Coligação Confiança à CMF esteve hoje na Nazaré, em São Martinho, onde no próximo mandato, promete, irá avançar com a construção de nova habitação social. O candidato Miguel Gouveia afirmou, ao lado do candidato à Junta de Freguesia de São Martinho, Duarte Caldeira, que “um dos pilares do desenvolvimento estratégico do nosso programa para o próximo mandato é a habitação social, sendo que, neste âmbito, já garantimos o financiamento junto do IHRU para a construção de 202 fogos de habitação social no Funchal, entre nova edificação, aqui na Nazaré, mas também na Quinta das Freiras e na Penha de França, e a aquisição de edifícios no centro da cidade, que serão reabilitados para esse efeito.”

O primeiro projecto, afirma, nascerá em  São Martinho, no início da Avenida Mário Soares, junto à Nazaré, já em 2022.

“Para esta zona, temos programada a construção de um prédio com 33 habitações, nomeadamente 12 fogos de tipologia T1, 12 fogos de tipologia T2 e 9 fogos de tipologia T3, aqui num local onde já existe um terreno que é municipal. Neste momento, o projecto está concluído”, explicou Miguel Gouveia.

O candidato acrescentou que esta iniciativa será financiada pelo protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal do Funchal e o IRU, que tem uma dotação financeira de 28 milhões de euros para o efeito, sendo que “está previsto, para este projecto em específico, um investimento de 4 milhões de euros em São Martinho.”

O actual autarca afirmou que “a CMF, sob a gestão da Coligação Confiança, foi a entidade pública na Madeira que mais habitação social construiu no último mandato, mesmo apesar de não existir qualquer fonte de financiamento, quer do IHRU, quer do PRR, num total de 66 fogos, financiados recorrendo ao crédito bancário.

O cabeça de lista da Coligação Confiança referiu, por fim, que “o Funchal também gostaria de ter acesso àquelas que são as verbas da União Europeia para o Plano de Recuperação e Resiliência, destinadas à construção de habitação social. Esse dinheiro não pode ser exclusivamente destinado ao Governo Regional e ao IHM, como acontece neste momento, porque as Câmaras Municipais têm dado mostras de que têm capacidade de desenvolver projectos e colocar obras no terreno de forma mais eficaz. Se tivermos linhas de financiamento comunitárias, é ainda mais fácil, porque o trabalho já demonstrámos que sabemos fazer”, disse Miguel Gouveia.