Miguel Albuquerque comentou hoje a recomendação da DGS de que a terceira dose vacinal seja administrada apenas a partir dos 16 anos de idade, dizendo que essa terceira dose será administrada prioritariamente aos grupos de risco e profissionais “da linha da frente”. O governante respondia a uma pergunta de um jornalista, colocada à margem da visita a uma empresa regional. Na Madeira, aponta-se para a vacinação já a partir dos 12 anos. Albuquerque diz que aqui se tem sobretudo procurado acompanhar o processo de Israel, que neste momento já está a administrar a terceira dose a grande parte da população.

“Evidentemente não vamos ficar à espera das indecisões e do ziguezague da DGS”, ironizou. “Se eu tivesse seguido a DGS, estaríamos ainda com um atraso relativamente à administração da vacina nos jovens, porque andaram três semanas a discutir não sei o quê…”, observou.

O chefe do Executivo madeirense diz que as evidências apontam para uma quebra na imunidade, seis meses passados após a segunda inoculação. “Temos de reforçar esse processo de protecção”, com as prioridades acima descritas.

O presidente do Governo Regional, acompanhado pelo secretário regional de Economia, Rui Barreto, visitou hoje a empresa J. Nelson Abreu. O governante continua a justificar este “roteiro das empresas” como “uma forma de demonstrar a importância do tecido empresarial”  como “base do crescimento económico e da empregabilidade.

Classificando a empresa visitada, com 50 anos, como “icónica”, com 120 trabalhadores e um substancial volume de negócios, a J. Nelson Abreu fornece as grandes superfícies e “é líder na distribuição, no mercado regional”.