Prossegue o “martírio” das águas conspurcadas no litoral funchalense

 

Fotos arquivo (recentes)

Continua a repugnante situação das águas conspurcadas no litoral funchalense, conforme pôde hoje constatar novamente o jornalista do Funchal Notícias, passava pouco das 19 horas, junto ao Lido Poente. Mais uma vez, a água do mar encontrava-se positivamente nojenta, para não adjectivarmos demasiado, e na mesma, além de uma espuma suspeita e da sujidade óbvia, até flutuavam máscaras anti-Covid-19. Tudo muito atractivo, quer para banhistas madeirenses, quer visitantes.

Infelizmente não nos encontrávamos munidos de máquina fotográfica nem de telemóvel, mas, fazendo recurso a imagens por nós publicadas nos últimos tempos, dando conta destas lamentáveis recorrências, podemos assegurar que a situação não era muito diferente.

As queixas e as denúncias, recorde-se, têm-se avolumado, quer da parte de cidadãos, quer de leitores do FN, quer inclusive de diversos quadrantes políticos, que vão arremessando de um lado para o outro a responsabilidade de um problema que já tem barbas e que se arrasta, ciclicamente, há várias décadas.

O que é certo é que persiste e, nos poucos acessos que tem disponíveis ao mar, o cidadão local depara-se assaz frequentemente com as águas com o aspecto de uma “sopa” insalubre.

No local, comentava-se que a situação de facto tem estado assim nos últimos tempos e que parece não ter remédio, pois nunca se encontram quaisquer responsáveis. Enfim, o costume.

Recorde-se mais uma vez que até o Clube Naval do Funchal já apresentou queixa no Ministério Público contra desconhecidos, por causa disto. Desconhecem-se, até agora, quaisquer diligências.