“Mais Porto Santo” não vai a votos porque já cumpriu o seu papel mas vai continuar como Associação Cívica

Fotos Funchal Notícias

O Movimento “Mais Porto Santo” não vai a eleições a 26 de setembro.

A decisão pode surpreender os eleitores mas não os deve defraudar. É que, segundo explicou ao Funchal Notícias José António Castro, o movimento de independentes “já cumpriu o seu papel pioneiro”.

A prova disso é que, nestas eleições Autárquicas, surgiram novas iniciativas que emanam da cidadania, face aos partidos políticos tradicionais.

Além disso, José António Castro lembra que o “Mais Porto Santo Associação Cíviva” vai continuar como Associação, criada no dia 3 de março de 2017 no Cartório do Porto Santo, “tendo como o objeto a defesa dos interesses do Porto Santo e dos seus residentes nas áreas do comércio, indústria, turismo, agricultura, pesca, caça, saúde, da educação, da cultura e do desporto”.

Nas últimas eleições Autárquicas de 2017, o “Mais Porto Santo” candidatou-se à Câmara Mubnicipal e à Assembleia Municipal tendo obtido, respetivamente, 13,36% (452 votos) e 12,42% (420 votos) elegendo um vereador e dois deputados municipais.

O balanço feito do envolvimento do “Mais Porto Santo” na política autárquica ativa é positivo.

José António Castro lembra o papel decisivo que o “Mais Porto Santo” teve em decisões como a compra, pelo Município, à Sociedade de Desenvolvimento, das atuais instalações camarárias ou o estatuto de Reserva da Biosfera conseguido pelo Porto Santo junto do Unesco.

De resto, ainda que o Mais Porto Santo deixe de ter assento nos órgãos municipais, a Associação foi criada por tempo indeterminado e vai por continuar o seu objetivo de “promover eventos desportivos, culturais, de lazer e de animação, contribuindo para o desnevolvimento local e melhoria das condições de vida, intervindo junto das autoridades competentes”, conforme emana dos seus estatutos.