PSD critica adiamento da reunião da CMF e diz que a Câmara “precisa de um presidente em exercício e não em campanha”

Os vereadores do PSD eleitos à CMF criticam o “alheamento da realidade por parte do presidente do Executivo que, mais uma vez, relega a reunião de câmara de hoje para segundo plano, em função da sua agenda pessoal. “2021 começa da pior forma e as necessidades dos Funchalenses não se compadecem com esta falta de compromisso e de decisão”, afirmam.

A reunião de câmara prevista para hoje, cancelada por motivos de agenda do presidente do Executivo, mereceu as críticas do PSD, que se questiona “até quando é que os Funchalenses terão de esperar para que se tomem decisões efectivas e para que a autarquia esclareça e promova soluções há muito pendentes, neste ano difícil que agora se inicia”.

Perante o “vazio que foi a reunião de vereação anterior, na qual ficou patente a inacção e a incapacidade deste Executivo concretizar o que pretende fazer”, o PSD diz que as famílias e as empresas do Funchal “não podem esperar mais por soluções e não podem continuar a ser ignoradas nas suas necessidades”, lembrando que seria tempo do Executivo implementar medidas de apoio à recuperação social e económica que o concelho tanto precisa, tanto mais quando as moratórias concedidas em 2020 neste momento já estão sem efeito e terão de ser pagas, agravando a situação daqueles que já enfrentam sérias dificuldades.

O PSD diz que “não há espaço a que a CMF continue a fugir às suas responsabilidades e a ignorar importantes apoios que foram aprovados em sede de Assembleia Municipal e que, hoje, já podiam ter ajudado milhares de pessoas”, sublinham os vereadores, lembrando, apenas a título de exemplo, propostas como a criação do Fundo de Recuperação para o Comércio local, a isenção do pagamento das rendas dos espaços comerciais concessionados pelo Município do Funchal, o apoio à Hotelaria, a suspensão de taxas municipais a entidades participantes em eventos turísticos no município, o apoio suplementar extraordinário ao Subsídio de Arrendamento Municipal, o apoio ao pagamento de rendas pelos inquilinos da SocioHabitaFunchal e a Linha de apoio à economia local- Restauração e similares, entre muitas outras medidas que visavam, efectivamente, responder aos Munícipes nesta altura difícil.