Cafôfo questionou o Governo Regional sobre promessas feitas às escolas

O líder do PS-Madeira questionou ontem o Governo Regional acerca dos diversos meios prometidos às escolas para fazerem face à situação que actualmente se atravessa, e para se prepararem para o futuro.

Paulo Cafôfo falava no âmbito de uma mesa redonda sobre “Escola: Realidade e Desafios”, promovida pelo grupo parlamentar socialista, que teve como oradores convidados António Pinho, presidente do Sindicato Democrático dos Professores da Madeira, Miguel Ganança, membro da direcção do Sindicato dos Professores da Madeira, Énia Freitas, directora da EB1/PE e Creche de Santo Amaro – Santo António, e João Pedro Olim, aluno do ensino secundário, e com moderação do deputado Rui Caetano.

O líder socialista indicou a Educação como uma das bandeiras do PS, apontando a um futuro com uma população mais qualificada e, consequentemente, com mais oportunidades.

Atendendo a que tudo se alterou com a pandemia, Paulo Cafôfo constatou o facto de as escolas e os professores terem tido de se adaptar, e considerou que “estiveram muito bem no ajuste que tiveram de fazer aos novos tempos e às novas metodologias que tiveram de implementar”.

Defendeu, por outro lado, a necessidade de repensar o modelo educativo e de as escolas darem as respostas que se impõem face à situação pandémica. Se os professores e os alunos têm cumprido a sua parte, Paulo Cafôfo questionou se o Executivo, nomeadamente a Secretaria Regional da Educação, tem cumprido a sua, porque, disse, “aquilo que era preciso era uma adaptação, com os meios e os apoios necessários para os tempos em que vivemos”.

Neste sentido, perguntou pelas máscaras que foram prometidas para os alunos e que ainda não chegaram às escolas, apontou o número de assistentes operacionais, que continua a ser insuficiente para as necessidades que, hoje em dia, a logística das escolas exige, e deu conta da necessidade de mais psicólogos, para fazer face às questões relacionadas com a parte emocional e todo o apoio que os alunos necessitam nesta altura. Além disso, constatou o facto de os professores continuarem a não ser integrados num plano de grupo de risco e lembrou que os equipamentos informáticos – que são necessários neste contexto de um modelo de ensino virado para o futuro – continuam sem chegar aos estabelecimentos de ensino.