A empresa Frente MarFunchal veio hoje comentar a matéria publicada na primeira página do JM-Madeira, dando conta do indeferimento por parte do Instituto de Segurança Social da Madeira, IP-RAM do requerimento de recurso à medida extraordinária de manutenção de postos de trabalho (lay-off) desta empresa municipal.

A empresa considera, em comunicado, “lamentável e inaceitável que o Instituto da Segurança Social da Madeira, IP-RAM se preste a semelhante tipo de procedimentos atentatórios da privacidade e do seu dever de confidencialidade, veiculando publicamente informações relativas a matérias processuais de uma empresa em particular, num contexto sobejamente conhecido, no qual mais de três mil empresas madeirenses acionaram o mesmo recurso, sem que o resultado da sua tentativa tenha sido objeto de exposição pública”.

Por outro lado, considera “incompreensível o indeferimento do requerimento de lay-off apresentado pela Frente MarFunchal, com base no argumento da sua natureza pública, quando a FMF é uma empresa do setor empresarial local, com o mesmo estatuto jurídico de muitas outras empresas no país às quais foram deferidos recursos a lay-off, tal como é o caso das Termas de São Pedro do Sul, no Distrito de Viseu”.

Mais: A Frente MarFunchal acusa o Instituto da Segurança Social de “discriminar especificamente e publicamente” a empresa, “numa tentativa sistemática de desestabilização desta empresa municipal patrocinada por entidades geridas pelo PSD, e que só pode ser entendida à luz de interesses político-partidários, sem qualquer respeito pelos trabalhadores da empresa, nem pelos funchalenses”.

A Frente MarFunchal, E.M. anuncia que irá recorrer desta decisão do Instituto da Segurança Social IP-RAM e “continuará a defender, com inabalável determinação, os direitos que lhe assistem, na salvaguarda dos seus trabalhadores e na manutenção da segurança e qualidade de serviço que presta aos funchalenses”.