Os professores? Quem defende a classe, esquecida por todos e a quem tudo e todos devem

A classe dos professores: educadores de infância, primários e secundários, têm tido uma paciência, que já ultrapassa o limite e as eternas promessas, continuam sem resposta.

Os descontos que durante tantos e tantos anos fizemos foram -se, e nada há.

Afinal esse nosso dinheiro foi para onde e para quem?

Ninguém se acusa, o governo – mesmo transitando de 4 em 4 anos, continua a ignorar o problema; as greves sucedem-se ao longo do ano e, mesmo assim, o Ministério da Educação continua em silêncio. Os vários sindicatos da função pública e dos professores durante mais de três anos têm-se arriscado a deslocar de todos os pontos do país e ilhas e, na maior parte das vezes, ao fim do mês sofrem descontos nos ordenados!

Os Aposentados têm sentido no papel um desconto mensal de €1.000 para o I R S!

Depois de anos sem recebermos o subsídio de férias, vieram apenas uns míseros €s em fatias e quanto ao subsídio de Natal continua a mesma desfaçatez de não recebermos como antes o ordenado sem descontos, acrescido da pensão. Ano após ano, vamos aguardando até quando?

Haja MORAL!, pague-se o que de direito nos pertence, pois cada vez mais a nossa sobrevivência está em perigo e a velhice não tem nem a tranquilidade nem o ordenado que descontámos.

Somos milhares de professores, centenas sem colocação, escolas sem aulas, pessoal da acção educativa insuficiente e, …. a educação com uma crise que se irá reflectir num futuro muito próximo.

A tecnologia de que se fala diariamente nunca substituirá os professores. E, então, a nossa classe desaparece, sem trabalho, sem dinheiro, sem esperança.

Afinal como é que se formaram operários, funcionários, qualquer profissão sem ter como base os “sacrificados” agentes de ensino?