O partido Aliança deslocou-se na manhã de hoje ao parque empresarial de São Vicente, com o objectivo de verificar as potencialidades do mesmo e apresentar a sua estratégia para a implementação e desenvolvimento do CINM.
Esta força política considera que a zona franca é um dos instrumentos de que a Região dispõe para criar riqueza, “ainda que esta não seja, nem tenha as características para ser a “caixa forte” regional cheia de receitas fiscais, devendo antes ser definida como uma das ferramentas essenciais do nosso modelo de desenvolvimento económico”.
Os responsáveis do “Aliança” constatam que “os parques empresariais não estão ocupados nem a 50 por cento, quando podiam fazer parte da estratégia de desenvolvimento da RAM, com a capacidade de atrair empresas tecnológicas que procurem mão de obra qualificada (…) fixando (…) os nossos jovens qualificados, que acabam por partir por não terem oportunidades (….)”.
Para o Aliança, era importante que, de uma vez por todas, o Governo Regional desenvolva um plano estratégico para os parques empresariais e o submeta a rigorosa avaliação.
O partido deixa alguns desafios, nomeadamente redefinir o âmbito geográfico da Zona Franca, integrando na mesma os parques empresariais; criar para a Região uma nova estratégia fiscal; integrar o IDE, em termos de desenvolvimento e diversificação da nossa autonomia, definindo claramente para este qual o ponto da sua intervenção; definir uma estratégia para atrair empresas que necessitem, além de benefícios fiscais, de mão de obra qualificada; articular o CINM com a Universidade para criar empregos qualificados, e através da diplomacia económica, atrair para a Região sucursais de grandes empresas tecnológicas (…)”.
