O presidente do Governo Regional esteve hoje na abertura do Museu Vicentes, que foi alvo de remodelação com um investmento de 1,2 milhões de euros, além de 500 mil euros gastos pela secretaria do Turismo na aquisição de equipamentos e em diversos outros trabalhos, perfazendo uma verba total de 1,7 milhões de euros.

Esta empreitada permitiu requalificar um imóvel com mais de 100 anos e que apresentava, nos últimos anos, evidentes sinais de degradação, que não dignificavam o espólio e o próprio Museu Vicentes. A par dos trabalhos de recuperação, conservação e digitalização dos mais de 2 milhões de negativos que passaram do antigo Museu para o Arquivo Regional e Biblioteca Pública da Madeira (parte dos quais já se encontra disponível para consulta online) – apostou-se na produção dos conteúdos museológicos e museográficos, conteúdos esses que irão, no fundo, contar a história da fotografia e das famílias associadas às grandes casas da fotografia na Madeira, nomeadamente a família Vicentes.

O presidente do Executivo Madeirense começou por relevar o papel da PATRIRAM, uma empresa que tem capitais públicos e que é responsável por diversas obras de reabilitação de edifícios emblematicos, como o Ateneu Comercial, ao antigo FAOJ, ao antigo edifício da Polícia, ao edifício da Rua do Seminário que é hoje sede da Direção Regional de Viação e hoje esta reabilitação magnífica. E na próxima quarta feita, vamos inaugurar uma reabilitação extraordinária, que é a Quinta Magnília. Devo recordar que nos últimos anos, reabilitámos 25 mil metros quadrados de área edificada num valor superior a 8 milhões de euros”.

Miguel Albuquerque anunciou, ainda, que em breve será aberto o antigo Lar dos Estudantes, onde ficará instalada a nova sede da secretaria regional da Saúde, reforçando a ideia de que o Governo apresenta trabalho concreto.

Albuquerque lembrou que o Museu Vicentes é o primeiro museu de fotografia do País. E prometeu que o Governo vai assegurar o funcionamento do Museu.