Calheta volta a homenagear amanhã o filho da terra Dr. João Maurício Abreu dos Santos

O Centro de Estudos e Desenvolvimento, Educação, Cultura e Social (Calheta -Costa do Sol) organiza no próximo sábado, dia 11 de maio, uma homenagem ao ilustre  e distinto médico e político, Dr. João Maurício Abreu dos Santos, pela ocasião dos 50 anos da sua morte.
A homenagem é organizada pelo Centro de Estudos e conta com o apoio da Câmara Municipal da Calheta, Junta de Freguesia dos Prazeres, Paróquia dos Prazeres, Grupo Coral do Arco da Calheta.
Programada da homenagem 
17h30 – Colocação de uma coroa de flores junto ao jazido do Dr. João Maurício Abreu dos Santos no Cemitério dos Prazeres.
18h00 – Missa de homenagem na Igreja Paroquial dos Prazeres, cantada pelo Grupo Coral do Arco da Calheta
19h00 – Homenagem púbica no Centro Cívico dos Prazeres e entregues das entidades

Biografia do Doutor João Maurício Abreu dos Santos

Nascido a 17 de Setembro de 1907, na freguesia do Paul do Mar, filho de Adelaide Clementina de França e Abreu ( natural da freguesia da Fajã da Ovelha ) e de Maurício Gomes dos Santos, ( natural da freguesia do Paul do Mar) teve uma educação particular e depois entra no Liceu do Funchal. Ingressa na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra em 1927.
Casa aos 21 anos com Maria Ascensão Baptista (natural de Coimbra), na Sé da cidade de Coimbra.

Conclui os seus estudos universitários em 1935 com a especialização em cirurgia. Regressa à Madeira, à sua freguesia natal, onde começa a sua acção como médico erradicando uma patologia comum na comunidade: traucoma.
Reconhecido “interpares”, foi convidado, por várias vezes, para exercer a profissão na cidade do Funchal, convites que sempre declinou, optando por sediar a sua profissão e a sua vida privada no concelho da Calheta.
Em 1945 é nomeado Presidente da Câmara Municipal da Calheta, cargo que exerce até 1951.
A sua acção foi sobretudo centrada no domínio da construção de infraestruturas da saúde publica, do saneamento básico e da construção de caminhos de acesso entre as populações. Um dos objectivos que não conseguiu concretizar foi o da edificação de um edifício público para sediar a Câmara Municipal da Calheta.
Nunca abandonando a sua principal actividade, e sempre calcorreando o concelho, manteve os seus consultórios no Paul do Mar e nos Prazeres, onde a população acorria aos seus préstimos.
Reconhecido pela sua genorisidade e altruísmo para com os seus doentes e para todos os que dele necessitavam, morreu de forma subita na sua casa dos Prazeres ,aos 61 anos, a 11 de Maio de 1969.
Jaz no jazigo família, no cemitério da freguesia dos Prazeres.