CDS Madeira lembra que denunciou penhoras da Frente Mar

Gonçalo Pimenta
A reação do CDS à panhora dos de contas da Frente Mar e dos salários em atraso veio através de Gonçalo Pimenta.

O CDS Madeira veio hoje a público reagir à informação de que há salários em atraso na empresa Frente Mar, referindo que “a situação de penhora das contas da Frente Mar foi um assunto denunciado pelo líder do CDS-PP Madeira, Rui Barreto, em plena sessão plenária na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), no dia 23 de abril. Nesse mesmo dia, o vice-presidente da CMF disse “desconhecer” a penhora das contas da Frente Mar, garantiu que estava a “dotar” a empresa municipal de “alguma autonomia financeira”, para uma semana depois, na passada terça-feira, o próprio presidente da CMF confirmar a denúncia do CDS”.

Acrescenta o comunicado assinado pelo líder da bancada do grupo municipal do CDS, Gonçalo Pimenta, que “questionado por mim na última reunião da Assembleia Municipal, o senhor Paulo Cafôfo acabou por confirmar o que havia denunciado o líder do CDS na Assembleia Legislativa. Mais: a partir dessa denúncia, ficou-se a saber de outros problemas na empresa municipal, nomeadamente, que tem um litígio com um antigo funcionário que irá custar 300 mil euros aos contribuintes, e já nesta quinta-feira, nova situação: a de que a Frente Mar tem em atraso os salários dos seus funcionários”.

O Grupo Municipal do CDS diz que “sempre acreditou que a política meramente da propaganda acaba sempre por ser nefasta aos contribuintes. O que se passa na Frente Mar é a prova de que a apregoada “boa gestão financeira” da autarquia tem muito que se diga e que, afinal, há alguma incompetência na gestão dos recursos públicos. Quando o CDS deu o seu contributo para aumentar as receitas da Frente Mar, aprovando dotações financeiras das receitas dos parquímetros, fê-lo para garantir a sustentabilidade da empresa municipal e pela garantia dos salários do quadro de pessoal. Se as receitas aumentaram e a empresa está falida, é óbvio que se está na presença de um caso de má gestão financeira da liderança da CMF, personificada pelo senhor Paulo Cafôfo”.