Nova unidade aponta para exportação de 40 toneladas de anona no primeiro ano, segue-se a pera-abacate

Desde a 2000 que a Anona da Madeira é uma Denominação de Origem Protegida.

A unidade de exportação de anona, localizada no Mercado Abastecedor de Santana, representa um investimento de cerca de 100 mil euros e cuja capacidade aponta para processamento de cerca de três mil quilos por dia, com as perspetivas a apontarem para que se consiga exportar cerca de 40 toneladas no primeiro ano. O presidente do Governo desloca-se ao local amanhã, 5 de fevereiro, pelas 12 horas.  Desde junho de 2000, pelo Regulamento (CE) n.º 1187/2000, da Comissão, de 5 de junho, a “Anona da Madeira” é uma Denominação de Origem Protegida. Para o próximo ano perspetiva-se a exportação de pera-abacate

Para esta linha de exportação foram realizados investimentos em caixas personalizadas (Anona da Madeira) e os equipamentos foram maioritariamente reajustados.

De acordo com uma informação avançada pela presidência do Governo, “no âmbito da cultura da Anona, foram já aprovados, através do PRODERAM, 28 projetos, cujo valor de apoio rondou os 1,2 milhões de euros, refletindo um valor de investimento na ordem dos 1,8 milhões de euros. Nestes 28 projetos, destaque para quatro em modo de produção biológica.

A partir  data da denominação de origem, a “Anona da Madeira” passou a estar protegida em todo o espaço da União Europeia contra qualquer usurpação, imitação ou evocação, ou qualquer outra indicação falsa ou falaciosa quanto à proveniência, origem, natureza ou qualidades essenciais do produto, como ainda qualquer prática suscetível de induzir o consumidor em erro quanto à verdadeira origem do produto. Até 2010, esta DOP teve como agrupamento gestor a Agripérola – Cooperativa Agrícola, CRL. e, por extinção desta, a partir de 2011, esse reconhecimento foi conferido à Associação de Agricultores da Madeira.

Acrescenta a mesma informação que a Escola Agrícola da Madeira tem realizado várias formações sobre esta fruta, nomeadamente ao nível da poda e produção. Em 2017, a produtividade desta fruteira aumentou, com a produção total a ascender a cerca de 1.316 toneladas. No mesmo ano, a Direção Regional de Agricultura apoiou os produtores de anona, com a realização de podas e de enxertias, respetivamente em 8.896 e 330 anoneiras, abrangendo um total de 175 explorações agrícolas/agricultores.

De referir ainda que toda a exportação é realizada através do avião cargueiro.