A juiza Isabel Sesifredo decidiu levar a julgamento todos os arguidos no caso da morte de dois comandos, de 20 anos, um deles o madeirense Hugo Abreu, mortos em 2016 no decorrer do curso de Comandos 127.
A juiza do TIC (Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa) considera haver “indícios fortes” dar razão às indicações do Ministério Público, que tinha acusado os 19 arguidos por crimes de natureza militar, de abuso da autoridade e ofensa à integridade física.
Entre os arguidos estão o director do curso, tenente-coronel Mário Maia, o comandante de formação capitão Rui Passos Monteiro, o capitão-médico do curso Miguel Onofre Domingues, o enfermeiro, sargento João Coelho, o comandante e o encarregado da instrução do grupo de graduados, o tenente Hugo Pereira, sargento Ricardo Rodrigues e o comandante do grupo em que estava Dylan da Silva, o tenente Miguel Almeida.
Segundo noticia o jornal PÚBLICO, Ricardo Sá Fernandes, o advogado da família do madeirense Hugo Abreu, considera que a decisão foi “justa” para que o processo seja decidido em tribunal, considerando que “o Ministério Público teve um trabalho notável e minucioso que convenceu o Tribunal de Instrução Criminal”.
O mesmo jornal refere que “os advogados das famílias de Hugo Abreu e de Dylan da Silva pedem que também o Estado seja responsabilizado e pague, juntamente, com os 19 arguidos, uma indemnização de 650 mil euros, no total, às duas famílias dos jovens que faleceram”.
