Miguel Albuquerque vai reunir amanhã em Lisboa com o Governo central, com o objectivo de estabelecer a posição portuguesa concertada relativamente aos fundos europeus do próximo Quadro Comunitário de Apoio.

“Nós (e a Europa em geral) enfrentamos dificuldades, uma vez que o orçamento europeu vai ficar reduzido devido à saída do Reino Unido, são menos 15 mil milhões de euros, uma vez que o Reino Unido era um contribuinte líquido da União [Europeia]”, salientou, novamente. O chefe do Executivo madeirense já tinha mencionado anteriormente esta situação e a necessidade de um entendimento das instâncias portuguesas.

Albuquerque falava hoje no Salão Nobre do edifício do Governo Regional à Avenida Zarco, na cerimónia de registo de pagamentos no âmbito dos incentivos regulados pelo Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDE). Albuquerque voltou a insistir também no aspecto positivo do crescimento do PIB da Madeira, que cifrou nos 2,3 por cento. Por outro lado, frisou novamente a necessidade de verbas comunitárias para o apoio ao investimento e, no futuro, quiçá para a manutenção de determinadas áreas como a saúde e a educação. A ideia é que “as Regiões Ultraperiféricas não percam o montante de fundos dos quadros [comunitários] anteriores e reforcem as verbas do fundo de coesão”.

O IDE aprovou 95 milhões de euros para projectos de investimentos ao nível dos vários sistemas de incentivos.

Entretanto, Albuquerque deslocou-se também ao Caniçal, onde prometeu remodelar a lota do Caniçal em 2019. Acrescentou a sua intenção de incluir no orçamento regional para 2019 1 milhão e meio de euros para requalificar a Rua da Palmeira.