CMF principia campanha “lixo, é no contentor”

A Câmara Municipal do Funchal, através do seu Departamento de Ambiente, deu início à campanha “Lixo, é no contentor”, que visa alertar os munícipes para a importância da colocação de resíduos dentro dos recipientes indicados, como salvaguarda para a saúde pública e para a boa imagem do concelho, salientando que a deposição de sacos fora dos contentores deixa as famílias sujeitas a uma coima. Idalina Perestrelo, vereadora com o pelouro do Ambiente na edilidade funchalense, veio referir que “esta é, acima de tudo, uma acção de sensibilização, porque para nós é determinante envolver todos os funchalenses neste esforço para a cidade.”

A autarca sublinha que “a acção do Departamento de Ambiente, ao longo dos últimos anos, tem sido pedagogicamente orientada para os princípios da Educação Ambiental, porque acreditamos que a chave para continuar a afirmar o Funchal como uma cidade de excelência a nível ecológico passa sempre por apelar ao bom senso e ao civismo das pessoas em todos os momentos, em vez de reagir apenas com coimas. É nisso que vamos continuar a apostar, promovendo esta sensibilização directamente na rua, intercalada com os nossos serviços de remoção.”

A campanha “Lixo, é no contentor” será efectuada com recurso a cerca de dois mil autocolantes, que serão colocados pelos técnicos do Departamento de Ambiente nos sacos de lixo que se encontrem fora dos contentores, na antevéspera ou véspera da recolha. Esta é a primeira das 14 campanhas de sensibilização ambiental previstas pelo Município para o ano de 2018. “Estamos empenhados em trabalhar com diferentes públicos e em desenvolver acções de proximidade, pelo que estas campanhas terão de tudo um pouco, desde operações de rua, até publicidade fixa, palestras ou, até, peças de teatro”, acrescenta.

Idalina Perestrelo sublinha, de resto, o sistema de recolha selectiva do Funchal como um dos melhores do país, considerando-o uma imagem de marca de um concelho “reconhecido nacional e internacionalmente” pela sua limpeza urbana. “O Funchal tem mais de 2000 papeleiras, mais de 1500 contentores públicos e mais de 300 ecopontos, entre muitos outros equipamentos de recolha de resíduos específicos, pelo que não há razões para que a população não contribua para a salubridade do espaço urbano e para os nossos índices de recolha selectiva. Este é um esforço que terá sempre de ser de todos.”

A autarca conclui que, além de todos os equipamentos públicos para depósito de resíduos, “a cidade faz a recolha porta-a-porta a mais de 50 mil munícipes que detêm os seus próprios contentores. Este é o exemplo a seguir e é um número que contamos vir a aumentar nos próximos anos. Já em 2018, a recolha selectiva merecerá, de resto, um investimento público significativo, na ordem do milhão de euros, que vai permitir entregar, de forma gratuita, 1.180 ecopontos domésticos e 4.000 compostores a famílias carenciadas do concelho.”