O chamado “Banco do Estado”, onde muitos pensionistas recebem as suas reformas, vai “atacar forte” nas comissões. Idosos e jovens passam a ser abrangidos, em larga escala, por esta política da Caixa Geral de Depósitos. Além de 1 euro para levantar ao balcão, com caderneta, o que acontece com muitos idosos, ainda há, para muitos, comissão de conta, à volta dos 5 euros.

A notícia foi avançada pelo Público e reproduzida por vários jornais, adiantando que esse pagamento ao balcão para levantar dinheiro com a caderneta, tem como alternativa o recurso aos cartões, que por sua vez também implicam custos, além de representar, para uma faixa de idosos, uma dificuldade acrescida.

No caso dos reformados, diz aquele jornal, “a isenção só se mantém para quem tem pensões até 835,50 euros. Quem perdeu a isenção passou a pagar 4,95 euros mensais (59,40 euros anuais), acrescido de imposto de selo”. Quanto aos clientes jovens, o mesmo jornal adianta que os que contrataram o Megacartão (jovens entre os 26 e os 29 anos) “perdem a isenção da conta à ordem, passando a pagar 5,148 euros mensalmente. A anuidade do Megacartão Jovem também vai subir de 12 para 14 euros. A comissão de processamento da prestação mensal do crédito pessoal sobe 35 cêntimos, para 2,85 euros, em vários segmentos”.

Os aumentos deverão entrar em vigot entre abril e maio.