O concelho da Ribeira Brava sempre foi governado pelo PSD desde 1976. A única vez que o PS se aproximou mais da governação foi em 1989 e, mesmo assim, ficou a mais de 760 votos de distância.

Neste concelho da zona oeste da Madeira, o PSD sempre liderou os destinos da autarquia com confortáveis maiorias absolutas, à exceção de 2013.

Efectivamente, a única percentagem abaixo dos 50% foi em 2013, quando o atual presidente, Ricardo Nascimento ganhou a Câmara por 41,7%.

De todas as governações ‘laranja’, o melhor resultado do PSD foi em 1979 (81,0%) e o pior resultado, mantendo a Câmara, precisamente em 2013 (41,7%).

O PS obteve o melhor resultado de sempre na Ribeira Brava em 1989 (38,2%), não conseguiu chegar ao poder por 770 votos de diferença. O pior resultado dos socialistas tinha sido em 1979 (6,5%).

O CDS descolou eleitoralmente em 2009 e 2013 mas nunca ganhou a Câmara. O seu melhor resultado foi nas últimas Autárquicas de 2013 (20,0%) pelo que granjeia um razoável capital político. O pior resultado do CDS tinha sido em 1993 (1,2%).

Em 2001, PS e CDS deram as mãos, mas a coligação não foi além de 17,2% dos votos.

Em 1979 o PCTP/MRPP também concorreu na Ribeira Brava mas obteve apenas 1,2% dos votos.

Em 2009 também concorreu o MPT que obteve 2,7% e, em 2013, o PTP de José Manuel Coelho que averbou 4,8% do eleitorado.

PCP/APU/FEPU e BE/UDP sempre obtiveram na Ribeira Brava percentagens eleitorais residuais entre os 0,4% e os 3,5%, esta última alcançada nas últimas Autárquicas de 2013 pela CDU.

Para a Assembleia Municipal da Ribeira Brava não existe propriamente um decalque da votação para a Câmara mas anda lá perto.

Na Ribeira Brava apenas PSD, PS e CDS conseguem eleger os 21 deputados municipais. Em 2013, o PTP conseguiu eleger um deputado municipal. PCP e BE têm ficado de fora.

Em 1979, o PCTP/MRPP havia concorrido à Câmara mas não apresentou listas à Assembleia Municipal. Já o MPT e o PTP fizeram-no, respectivamente, em 2009 e 2013.