Professores da Francisco Franco recriam ‘Funchal, peugadas do açúcar’

A atividade “Funchal, peugadas do açúcar” é uma realização do grupo docente de História da Escola Secundária de Francisco Franco, que ocorrerá no dia 5 de maio, a partir das 18:30 horas, fora dos muros da escola.

Envolve a participação de professores e alunos e distribuir-se-á por 5 lugares da cidade, perfazendo um pequeno percurso que conecta lugares do Funchal quatrocentista e quinhentista com alguns aspetos da história local e regional.

Esta iniciativa foi concebida, por um lado indo ao encontro do tema geral que preside este ano ao Plano Anual de Atividades da ESFF, por outro lado antecipando o sexto centenário da descoberta da Madeira.

A primeira das cinco intervenções realiza-se na atual Praça do Povo, nas proximidades do largo dos Varadouros, onde é suposto terem desembarcado os primeiros navegadores que chegaram ao Funchal. Nela se evoca o momento em que tudo começou, o da descoberta/reconhecimento da Madeira, através da dramatização de um texto elaborado com base na descrição deste acontecimento feita no Livro Segundo das Saudades da Terra, de Gaspar Frutuoso.

A segunda atividade decorre no Largo D. Manuel I, no espaço que viria a ser núcleo da cidade moderna, para evocar uma forma de administração que cruza os poderes local/concelhio, senhorial e religioso com as suas representações arquitetónicas, ou o que delas restam no antigo campo do Duque, hoje zona nobre da cidade.

A terceira atividade centra-se junto à Praça Amarela, nas imediações do Núcleo Museológico do Açúcar e evidencia de uma forma mais incidente a economia do açúcar e as marcas da interculturalidade que, desde esse passado, são indissociáveis das vivências desta nossa terra.

Uma quarta atividade que ocorre no Largo do Município evoca e homenageia o contributo do escravo na economia açucareira através da recitação de uma passagem adaptada de um sermão do Pe. António Vieira

Programa

18:30 horas – Entre o mar, a terra achada, evocação do descobrimento da ilha da Madeira e da chegada ao Funchal, Praça do Povo (frente ao largo dos Varadouros)

Participantes: alunos da ESFF

19:20 horas – Um “melting pot” desde os inícios da sua exploração económica: a multiculturalidade do Funchal, Praça Amarela, pela Dr.ª Fátima Abreu

19:50 horas – A propósito da escravatura, a visão do Pe. António Vieira, participação da Dr.ª Luísa Gonçalves, Dr. Olavo Teixeira e Dr. Rui Amador

20:15 horas – Recriação de danças quinhentistas, Largo do Corpo Santo, pelo Grupo Danças em Transição

18:55 horas – O Funchal na teia dos poderes (central, local e religioso), Largo D. Manuel I, pela Dr.ª Fátima Andrade