O militante do CDS, Nuno Drummond, uma das figuras de referência do partido a norte da Madeira, designadamente em São Vicente e Porto Moniz, ameaça entregar o cartão de militante se as cúpulas do partido persistirem em manter Lino Abreu como secretário-geral.
Segundo um escrito ontem publicado no facebook e hoje reproduzido pelo blogue ‘Fénix do Altântico’, o militante estica a corda: ou ele ou eu. Veja aqui o ‘post’:
“Se o presidente do CDS-Madeira António Lopes da Fonseca e restante direcção do partido, optarem por continuar a manter Lino Abreu como secretário-geral do CDS, não me restará outra alternativa senão abandonar o partido. Após mais de um ano de flexibilidade esgotou-se-me a tolerância – Não consigo pactuar com esta situação nem concebo que a direcção do partido onde milito o faça. Não deveria ser eu a sair mas em política é assim. Saem os que se sentem mal. De qualquer maneira a escolha assim fica fácil para mim e para o partido. Eu deixo de ser um incómodo e o partido pode seguir com um secretário geral condenado em duas instâncias do tribunal por corrupção e com um presidente e uma direcção que aceitam isto em silêncio e sem um reparo. Se for esta a opção, estou claramente a mais no CDS.
Tenho plena consciência que após ter dito isto, serei eu o “mau da fita”. Mas é assim como disse Alberto Camus “Chega sempre um momento na história em que quem se atreve a dizer que dois e dois são quatro é condenado à morte.”
Pode ser que se perceba um dia que estas atitudes são uma das razões pelas quais os partidos e os políticos têm cada vez menos credibilidade.
Sem ressentimentos e ainda menos arrependimento- Tudo vale enquanto vale a pena.”
