JPP diz que Tecnopólo será encerrado e os seus trabalhadores têm postos de trabalho em risco

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O JPP esteve hoje no Madeira Tecnopólo, para, pela voz da deputada Patrícia Spínola, denunciar a situação dos funcionários daquela empresa pública regional, que deve contribuir para a economia da Região e que deve ser tratada de igual forma, sublinhou, como todas as outras empresas regionais, “como o Jornal da Madeira e as Sociedades de Desenvolvimento que temos pela ilha”.

Actualmente, das 22 pessoas contratadas no Tecnopólo, 9 delas estão afectas ao projecto ARDITI – Agência Regional para o Desenvolvimento da Investigação, Tecnologia e Inovação, mas pelo menos as outras 13 (e talvez mais estas 9), estão sujeitas ao desemprego, acusou.

“Já foram, de certa forma, notificadas de que isso poderá acontecer, e do tipo de indemnização que poderão receber”, adiantou. “Mas não compreendem o porquê desta situação. No caso daqueles que estão afectos à ARDITI, trata-se de uma instituição que tem projectos já aprovados no valor de 7 milhões de euros, em que o Tecnopólo tem participação. Somando estas 9 pessoas às outras 13, estão 22 pessoas que, à partida, serão dispensadas. Além disso, não é cumprida a promessa de que continuariam afectas à função pública, ao contrário de outras empresas que, ao longo dos tempos, tiveram de ser encerradas”, disse a parlamentar do JPP.

O M-ITI e a incubadora Startup Madeira, por outro lado, disse, pretendem aumentar o seu espaço físico no Tecnopólo, o que “obviamente traria lucros a esta instituição”.

Resta, pois, que o GR explique em que moldes tal acontecerá, acrescentou.

Por outro lado, Patrícia Spínola disse que o secretário regional da Economia, Eduardo Jesus, “quer encerrar o Tecnopólo”, pelo que pergunta o porquê, se o mesmo tem uma receita mensal superior a 60 mil euros e despesas inferiores a essa receita.

“Quais são as intenções do Governo em querer fechar este empreendimento?”, questiona. E qual o objectivo do estudo de viabilidade pedido ao administrador do Tecnopólo. “O que pretende o Governo para este espaço? Queremos saber”, concluiu.