O Movimento Democrático das Mulheres (MDM) assinala com uma conferência/debate a 7 de Dezembro, o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.
A conferência terá por tema “Necessidades Especiais: a Deficiência no Feminino”.
No próximo dia 7 de Dezembro, por iniciativa do MDM-Madeira, será debatidas várias questões, algumas delas vividas na primeira pessoa, através da intervenção de Elsa Freitas.
Serão abordadas sob uma perspectiva mais técnica, mas também vivencial, outras matérias desta área, pela voz de especialistas, cujo trabalho se desenvolve há décadas em torno da pessoa com deficiência: a professora Fernanda Martins e o Henrique Amoedo, director da Associação “Dançando com a diferença”.
“Uma em cada duas mulheres com deficiência é vítima de violência de género. A negligência e o abandono por parte de familiares e agentes do estado também configuram a lista de maus tratos a estas Mulheres, num processo muito semelhante ao que acontece com os idosos.”, revela o movimento em comunicado.
“Na sociedade, reconhece-se facilmente a discriminação existente contra pessoas do sexo feminino e contra pessoas portadoras de deficiência, mas raramente a traduzem como uma forma de violência ou de maus-tratos. Aborda-se muito, no âmbito da pessoa com deficiência, e em sede de debates públicos e no quadro político actual, as suas necessidades de saúde, de transporte, de trabalho, de mobilidade sem barreiras, mas já não é tão comum a abordagem da violência contra as pessoas com deficiência e a percepção de que esta é uma questão de direitos humanos”, acrescenta.
O MDM defende uma intensificação de políticas públicas em defesa destas pessoas, e por isso promovemos iniciativas que sensibilizem para a necessária transversalidade entre o género e a deficiência, o objectivo primeiro desta iniciativa que propomos e para a qual estão todos convidados.
“Como movimento de direitos humanos, o MDM não pode estar dissociado das condições de equidade que cabem a todos os Seres, porque a verdade que é “Não há uns de nós sem os outros”!”, remata o comunicado assinado pelo coordenadora regional do Movimento, Sílvia Vasconcelos.
