Biblioteca de Machico alvo de críticas com o público a pedir a intervenção da Câmara

bibliotev-principal A Biblioteca Municipal de Machico está a precisar de urgente renovação, segundo alertaram no FN alguns estudantes que frequentam um espaço que devia ser de cultura.

A Biblioteca tem a vantagem de funcionar num espaço amplo, no Fórum de Machico. Mas, depois, falha muita coisa que urge corrigir e que está a causar descontentamento público. A começar pelo horário de funcionamento: a partir de junho último, só abre portas às 10 horas da manhã, fecha para uma hora de almoço, e reabre às 14 para encerrar às 18h00. Um horário bastante criticado pelos estudantes que começam as aulas às 08h00 e, por vezes, têm “furos” que poderiam ser aproveitados para pesquisarem na Biblioteca, mas só abre às 10 horas. Um serviço público com um horário privilegiado em relação aos demais e que não concorre para incentivar à cultura da gente do concelho.

biblio1Uma situação que não se compreende, porque, segundo relatam ao FN, há três funcionárias que poderiam fazer um horário rotativo e assegurar as portas abertas ao público logo pelas 09h00 e no período de almoço. Por isso, questionam: “Será preciso ir a outras bibliotecas dos concelhos vizinhos para fazer os trabalhos ou estudar?”

Diz quem frequenta a Biblioteca que as funcionárias deveriam também ter uma outra postura nas salas, sendo as primeiras a dar o exemplo de silêncio e trato cordial com o público. Assim parece não acontecer: “Não respeitam o silêncio que se impõe, falam demasiado alto e fazem barulho”.

bibl4Outras situações não abonam a favor deste espaço que se quer de cultura. Nos tempos que correm, a Biblioteca não dispõe de Wi-Fi.

No âmbito das instalações, há que ter outra intervenção: os estores estão avariados; são elétricos e há muito tempo que estão avariados. Assim, ficam a metade do vidro e tapam a luz.

Na passada semana, contam ao FN, “os responsáveis pelo pelouro da cultura da Câmara Municipal de Machico visitaram a Biblioteca, em pleno horário de funcionamento, falando demasiado alto e fazendo uma insólita descoberta: após três anos de governação autárquica, descobriram que os estores estavam avariados. Conclusão, decidiram tentaram arranjar e agora ainda está pior que antes porque estão todos no chão, obrigando o público a ligar as luzes para estudar ou pesquisar”.

Por outro lado, a limpeza do espaço também merece outra atenção. “Em pleno outono, as folhas entram para a Biblioteca atiradas pelo vento e parece não haver ninguém pronto para varrer”.

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