O MPT-Madeira acusou o cônsul da Venezuela, em comunicado, de “mentir descaradamente, repudiando as declarações feitas pelo mesmo, “uma vez que todos os noticiários do Mundo dão notícias diárias de que o povo venezuelano já quase nada tem para comer, verificando-se pilhagens por todo o lado”.

Segundo os emigrantes madeirenses, refere este partido, aquele país da América Latina “está um caos e todos passam fome”.

“É uma luta todos os dias para conseguir alguns alimentos para poderem sobreviver. Não faltará muito tempo para que haja uma guerra civil grave”, asseveram os membros do MPT.

Este partido prossegue afirmando que o pai de Leopoldo Lopes (preso político) esteve há pouco tempo na Madeira e referiu que neste momento a situação é tão grave e de uma dimensão brutal que já se pode falar em genocídio de um povo sem democracia.

Por isso, o MPT-Madeira pede que o Governo Venezuelano solte todos os prisioneiros políticos, incluindo Leopoldo López, e que submeta o país a eleições democráticas e livres para que ainda seja possível salvar um dos países mais ricos da América Latina que tem tudo para ser auto-suficiente.

“Na Política não vale tudo, especialmente quando se oprime um povo inteiro, ao ponto de deixá-lo à fome. Para o MPT-Madeira o Cônsul da Venezuela na Madeira é o único que não consegue assumir a realidade e a verdade e só consegue falar assim porque não lhe falta comer no prato e aqui vive à grande, longe da pobreza e da fome”, acusa.