O Funchal Notícias continua atento àquela que muitos já consideram a maior obra da Madeira atual.
Há seis meses que acompanhamos à distância da objetiva o evoluir de um projeto que avança a um ritmo alucinante, apesar dos tapumes que o tentam resguardar dos olhares mais curiosos.
O que hoje se vê, amanhã é já passado.
Estamos perante uma dinâmica, estratégia e metodologia de construção inéditas. No local, apenas cinco gruas – a força aérea de Avelino Farinha – distribuem o serviço. A artilharia pesada, incluindo a central de betão, encontra-se a quilómetros de distância. Camiões transportam diariamente o ferro já modelado e todas as cofragens necessárias entre o estaleiro e o local onde irá surgir o novo Savoy Hotel, na Avenida do Infante.
Um trabalho limpo concretizado por cerca de duas centenas de homens que podem ser vistos por todo o lado a amarrar ferro a um ritmo impressionante.
E a obra cresce. Não podemos deixar para amanhã o que os nossos olhos veem hoje, porque no dia seguinte já o betão terá tomado lugar e novas formas.
Neste momento, o Savoy ultrapassa já o nível da Avenida do Infante. Que se cuidem os mirones da vistas largas e paisagens sobre o mar!
O plano diário está a ser executado à “régua, esquadro e transferidor”, não fugindo um milímetro ao que está programado.
O FN sabe que o “General” Avelino Farinha, o homem forte do Grupo AFA, costuma passar revista ao terreno todos os sábados, na companhia dos seus assessores, seguindo-se um briefing para balanço dos trabalhos.
E porque a motivação é a alma do negócio, a reunião termina com o brado de armas: “Marchar, marchar!”