Rui Marote (texto e fotos)

Esta manhã, no porto do Funchal (Pontinha), deparámos com uma imagem que não abona em nada ao esforço que a promoção está a fazer. Logo à entrada do túnel da Pontinha no sentido de quem vai para o Funchal, oito contentores de lixo encontravam-se lotados. Mas o que mais nos chamou a atenção foi a colocação de duas bancas de venda de bilhetes do ‘sightseeing’, os amarelos e os vermelhos, lado a lado, distanciados um do outro cerca de dois metros e com os ditos contentores de lixo logo atrás.

Não existe outro lugar sem ser esse, mais convidativo, para que o turista possa fazer uma paragem e comprar o bilhete?

Pensamos que esta escolha não decorreu de indicações da APRAM… pois seria um desastre. O caso é que, com o restaurante do Molhe, o lixo triplicou e a CMF, que faz a recolha, não tem horas certas, pelo que por vezes o lixo amontoa-se e dá um mau aspecto numa zona onde passam milhares de visitantes.

Os referidos contentores estavam localizados junto ao Forte de São José, mas a CMF solicitou a transferência para a saída do túnel.

A APRAM já tem um plano para os camuflar, construindo uma ‘casinha’ do lixo, fechada e que não deixa os contentores visíveis. Tudo isto contrasta com o grande cartaz que, ao pé do forte de São José, dá as boas-vindas à Madeira…