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A secretária regional do ambiente e recursos naturais esteve, à margem do Oceans Business Week, que decorreu em Lisboa, num encontro internacional de ministros do mar, representando 35 países.

Para a secretária do ambiente, a Madeira está perfeitamente alinhada com a estratégia internacional para os oceanos, subscrita pelos ministros na declaração final, documento que coloca o enfoque em três grandes domínios: literacia e cultura, ciência e inovação e economia azul.

Para Susana Prada, o recente reconhecimento internacional da National Geographic Society, através do relatório da expedição “Prestine Seas”, que considerou as ilhas Selvagens como um ambiente pristino, “é um reconhecimento da singularidade e excecionalidade em termos de biodiversidade e geodiversidade”. Mas não só. É também “reflexo do excelente trabalho de conservação da natureza que tem vindo a ser desenvolvido pelo governo regional”. O que, segundo a secretária do ambiente, “reforça a nossa intenção de as ver reconhecidas como Património Natural da UNESCO”.

No que diz respeito à ciência e inovação, no contexto de implementação da estratégia marinha, a governante madeirense considera que “a Madeira tem assegurado uma boa articulação com a comunidade científica, nomeadamente por via das prioridades definidas em matérias relacionadas com a sustentabilidade do mar, de que são exemplo o projeto “Mysthic Seas” e “Biometore”, envolvendo especialistas das mais diversas áreas do conhecimento”.

No domínio da economia azul, segundo a secretária do ambiente, a Região está apostada em acrescentar valor “em áreas em que existe algum histórico consolidado e margem de progressão, nomeadamente a aquicultura, o turismo costeiro e os serviços. Mas existe também espaço para domínios emergentes, como, por exemplo, o turismo científico, a energia eólica offshore e a mineração”, sublinhou Susana Prada.

O Oceans Business Week decorreu em Lisboa, onde o enfoque centrou-se na economia do mar.