Raimundo Quintal aproveita a Festa da Anona, realizada neste último fim de semana no Faial, para alertar quanto à situação de mais um edifício simbólico daquela localidade.

Trata-se do Fortim do Faial, um dos ex-libris da freguesia, que apresenta sérios sinais de degradação.
“Houve comício. Promessas de planos estratégicos para a agricultura. Recados para o Governo da República. Entretanto, o Fortim, ex-libris da freguesia, continua a degradar-se”, acusa o geógrafo, na senda das suas principais demandas: a preservação pelos património natural e edificado da Região.

A preocupação pelo estado a que o imóvel está votado foi divulgada nas redes sociais com fotografias do investigador que pretende apurar a quem cabe tomar conta do caso. “De quem é responsabilidade pelo estado de abandono deste imóvel construído no século XVIII e miradouro privilegiado no nordeste da Madeira? Da Câmara de Santana? Da Secretaria Regional que tutela o Património? Ou das duas?”

Recorde-se que o Fortim do Faial foi classificado de interesse local em 1996 (resolução nº 560 / 96 de 16 de Maio do Conselho do Governo Regional da Madeira).