O partido Juntos Pelo Povo (JPP) aguarda, há um mês, pelas respostas do secretário João Faria Nunes, a questões de extrema importância para os utentes do Serviço Regional de Saúde: a máquina de ressonância magnética do hospital está ou não avariada? Quais as reais consequências para os utentes? Os tratamentos de oxigénio estão, efetivamente, a ser pagos pelos doentes? Estes doentes foram previamente avisados sobre o pagamento?

Segundo uma nota de imprensa hoje divulgada, as questões são simples, mas as respostas parecem ser complicadas de dar, a julgar pela demora da Secretaria Regional da Saúde. As perguntas foram colocadas pelo Grupo Parlamentar do JPP no dia 1 de dezembro, na Assembleia Legislativa da Madeira (ALRAM), durante o Debate Potestativo intitulado “O novo hospital”. Na altura, Faria Nunes, não respondeu.

Três dias depois, usando das prerrogativas do Regimento do Parlamento Regional, os deputados do JPP enviaram as questões, por escrito, para obterem respostas do secretário com a pasta da Saúde.

Na última passagem pela ALRAM, a 17 de dezembro, Faria Nunes anunciou que já tinha respondido às questões, mas até à data, não chegou qualquer correspondência da parte da Secretaria Regional da Saúde à caixa de correio do JPP.

O Juntos Pelo Povo considera desrespeitosa esta demora do governante regional, perante questões que envolvem inúmeros utentes do Serviço Regional de Saúde. Uma atitude que, aliás, contraria, a tão proclamada postura de transparência e colaboração que o renovado Governo de Miguel Albuquerque defendeu, antes de ser eleito.