O CDS-PP/Madeira espera ter a dívida global de 330 mil euros, à banca e a fornecedores, saldada até às próximas eleições autárquicas. A garantia foi dada por Lino Abreu, o secretário geral dos populares madeirenses, durante o XV congresso regional do partido que decorre no Funchal. O responsável reiterou que as contas do partido estão em dia, o passivo controlado e a ser pago dentro dos prazos estipulados

Reagindo a críticas de que a estrutura partidária estaria a braços com uma dívida incontrolável, Lino Abreu abriu a contabilidade aos congressistas, em nome do rigor e da transparência, para dizer que o passivo atual ascende aos 330 mil euros: 140 mil à banca e 190 mil relativos à despesa corrente.

Tanto num como noutro caso, o responsável garantiu não haver incumprimentos. O passivo está consolidado e a ser pago dentro do prazo e a horas aos fornecedores e à banca, neste caso, a um ritmo de 6 mil euros mensais.

Segundo o secretário geral, as contas são devidamente auditadas em sede de Tribunal de Contas e do próprio partido, entidade que gere a contabilidade ao contrário do que se passa com outras forças partidárias que delegaram essa missão nos grupos parlamentares.

Relativamente às despesas assumidas, Lino Abreu explicou que a maior fatia foi para cobrir as campanhas eleitorais: as legislativas regionais (354 mil euros), as nacionais (456 mil euros) e as autárquicas de 2013 (487 mil euros). O projeto solidário de apoio a idosos, dinamizado para atender a casos de carência alimentar e medicamentosa, terá custado ao partido, até julho deste ano, 586 mil euros.

O responsável ressalvou o esforço que tem sido feito no equilíbrio das contas, atendendo à redução para metade, desde março último, do apoio financeiro destinado ao grupo parlamentar.