O CDS/PP-M apresentou esta tarde, na Ponta do Pargo, várias propostas de apoio à produção agrícola regional, programas que deverão ser implementados com recurso aos 200 milhões de euros previstos para a Madeira ao abrigo dos novos quadros comunitários de apoio à agricultura.

O líder centrista e cabeça de lista, que falava à margem da Festa do Pero, sublinhou a necessidade de afetar os novos recursos aos verdadeiros produtores, aqueles que trabalham a terra, de forma a proteger e a melhorar a produção regional, a reduzir as exportações e a promover a criação de emprego.

José Manuel Rodrigues apontou a revisão do POSEIMA de apoio à produção da banana e da vinha como a principal medida a ser implementada. Defendeu ainda outras linhas de atuação que passam por revitalizar e reforçar o consumo de produtos hortofrutícolas da Região em instituições oficiais – escolas, hospitais e lares -, bem como nos setores da hotelaria e da restauração.

Aproveitando o primeiro dia de campanha, José Manuel Rodrigues quis desfazer equívocos relativamente à candidatura centrista. “Na Madeira, o CDS concorre com lista própria. Não há coligação com o PSD”, afirmou remetendo os eleitores para a 11ª posição no boletim de voto, a 4 de outubro. “O que está em causa, não é eleger um primeiro ministro ou um governo, mas sim eleger seis deputados que defendam corajosamente os interesses da Região. O nosso compromisso não é com Paulo Portas, Passos Coelho ou António Costo, mas com os madeirenses e portossantenses”.