O ‘Juntos pelo Povo’ prometeu hoje avançar com a proposta de um regime de isenções temporárias da contribuição à Segurança Social como forma de promover a criação de emprego, aquela que, no seu entender, deverá ser a principal preocupação do novo governo que vier a sair do ato eleitoral de 4 de outubro.

O cabeça de lista do JPP, que falava no decurso de uma ação de pré-campanha em Câmara de Lobos, avançou com uma série de medidas de combate ao desemprego que o seu partido pretende concretizar caso consiga representação na Assembleia da República. Criação de incentivos para o investimento, novos programas para o fomento da economia e das exportações, isenções temporárias da contribuição à Segurança Social, eliminação progressiva dos contratos a prazo e dos falsos “recibos verdes”, e a criação de uma bolsa de desempregados no Instituto de Emprego, com novos critérios para as empresas usufruírem dos programas de emprego, são algumas das propostas prontas para avançar, de forma a contrariar a conjuntura de precaridade no trabalho e a política de baixos salários. 

Nelson Veríssimo, que aproveitou o momento para ouvir a população, voltou a eleger o desemprego como um dos principais flagelos da atualidade: “De 2005 a 2015, Portugal perdeu cerca de 455 mil postos de trabalho, nos governos do PS e do PSD/CDS. Em 2013, emigraram 110 mil portugueses, muitos seguindo a sugestão de Passos Coelho. O desemprego e a saída do país à procura de trabalho estão a destruir o nosso tecido social e também a influir negativamente na segurança social”, denunciou o candidato à Assembleia da República pelo círculo da Madeira .