
* Com Rosário Martins
“Eu vim ao Chão da Lagoa/ p´ra viver o arraial/ com Jardim ou Albuquerque/ a festa é sempre igual”. Palavras do do despique trauteadas pelo povo na Herdade do Chão da Lagoa, num clima já de total animação. O espaço começa a ter a moldura humana típica de outras festas.
A festa do PSD/M é sempre um momento para o repórter fotográfico registar momentos hilariantes e pitorescos próprios de um evento que congrega milhares de militantes e que querem sobretudo usufruir da festa.

Desde a população de toda a ilha aos políticos, a indumentária é mais prática, enquanto outros preferem, sem complexos, andar com a descontração própria de um ambiente de arraial. Passos e Albuquerque combinaram na camisa branca e, talvez mais adiante, se rendem ao chapéu de palha e outros adereços típicos.

O despique também está rijo na Herdade. O brinquinho anima a festa e a troca de palavreado, própria do despique, entre um copo e uma tirada, lá vai animando a multidão que começa a sentir o aperto do calor no alto do meio dia.De tudo, se come um pouco: massaroca, carne de vinho e alhos, espetada regada com vinho seco e cerveja. Outros preferem a sidra do Santo António da Serra.

O compadre Jodé, uma rábula conhecida pelos madeirenses, também não quis faltar nem à festa nem ao despique.

As mulheres não olham a rótulos e há quem transporte très e quatro bandeiras do PSD para distribuir. Os adereços têm por denominador comum o laranja, desde lenços a chapéus.
