Chaparia antiga versus chaparia moderna

acidente1O que acontece quando um automóvel clássico, datado aí da década de 30 ou 40 do século passado, se ‘encontra’ com um seu congénere mais moderno, nosso contemporâneo? Para além do tremendo azar de ambos os condutores, que certamente passariam bem sem este acontecimento, uma constatação é óbvia: a chaparia do veículo mais antigo é incomparavelmente mais rija do que a do automóvel moderno. O caso verificou-se esta noite na ponte do Bom Jesus e não arriscamos, evidentemente, assacar culpas a nínguém. Limitamo-nos é a constatar uma realidade: talvez os automóveis de antigamente não estivessem cientificamente preparados para se deformar com o impacto, protegendo o condutor. Talvez todo o progresso da indústria automóvel tenha de facto aumentado, em muito, a possibilidade de alguém sair ileso de um acidente, sem fracturas de maior.

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Mas o que é certo é que, nos impactos menos violentos, em que um veículo moderno se deforma todo e lá vai imenso dinheiro para pagar ao bate-chapas, um automóvel clássico pouco fica amolgado. Não se vê bem pelas fotos, mas não tínhamos com que as colher quando passámos primeiro e os dois carros estavam enfiados um no outro. Quando pudemos finalmente arranjar uma câmara, já o reboque levava o carro clássico e a PSP tomara conta da ocorrência. O veículo moderno foi atingido na zona da porta do condutor, e são de esperar mais mossas numa circunstância dessas. Mas não deixa de impressionar quão pouco o carro antigo sofreu…. não se vê bem nas imagens, mas acreditem em nós. Fosse um carro moderno e teria ficado com a frente toda metida adentro. Estepilha…