Carlos Pereira está a acabar o périplo de apresentações da sua candidatura a todos os  militantes. Esta segunda-feira, estará no Porto Santo, devendo depois cobrir o Porto Moniz, Santana e Ribeira Brava.

Estas apresentações do candidato estão focadas em quatro aspetos: a atitude do partido, a organização interna, o discurso político e as prioridades. Na prática, Carlos Pereira pretende introduzir uma nova atitude perante a política e motivar os militante para um PS mais adaptado às exigências dos madeirenses e das suas expetativas: “dar aos madeirenses as soluções para os seus problemas e ansiedades”;  por outro lado, Carlos Pereira afirma-se preparado para estar muito presente na vida do partido e organizá-lo de modo a dar respostas às ansiedades internas e externas; reforçar a solidariedade e a liderança, tornando-a mais rigorosa e competente, são ideias veiculadas nestas reuniões.

As eleições legislativas nacionais aparecem como prioridade principal, dada a sua proximidade e a necessidade do PS-M surgir mais forte e capaz de cumprir com o objectivo claro de ajudar o António Costa a ser o próximo primeiro ministro. Este desafio é determinante para reforçar o papel do PS-M enquanto organização partidária incontornável no futuro dos principais dossiers que interessa à Madeira. Já quanto à estratégia política as palavras mais ouvidas são, sentido de responsabilidade e moderação, de modo a recolocar o PS-M no seu local natural, enquanto partido de alternativa.

Neste processo de candidatura Carlos Pereira já lançou algumas novas ideias como a de colocar um independente a coordenar a moção da sua candidatura e a criação de um conselho estratégico. Este conselho estratégico inclui uma revolução sem precedentes por propor que a sua direcção, constituída por peritos independentes, tenha assento no secretariado, órgão de direcção do partido.