O Centro de Abate da Madeira (CARAM) não irá realizar esta semana qualquer abate uma vez que, oito (57%) dos 14 colaboradores que estavam escalonados para assegurar os serviços mínimos, decretados pelo Governo Regional, (devido à greve convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas), apresentaram auto declarações de doença no período entre 2 e 4 de Dezembro, revela o Conselho de Administração.
“Não existindo alternativas a este centro de abate, esta situação vem acarretar impactos económicos significativos a apresentantes e comerciantes dependentes do fornecimento de carne fresca regional”, dizem os mesmos administradores.
“Para mais, a ausência de serviços mínimos de abate é susceptível de potenciar o abate informal e clandestino de animais para consumo humano, comprometendo a saúde publica e o bem-estar animal, razões que levaram o Governo Regional a decretar os Serviços Mínimos”, diz o CARAM.
Importa recordar que o Acordo de Empresa, assinado em Abril de 2024 e válido até abril de 2027, já representa um investimento adicional de aproximadamente 110.000 euros direcionados para a valorização dos colaboradores sendo que, em sede negocial, o sindicato ignorou a proposta de aumento do subsídio de risco, apresentada pelo CARAM, de 32,65%, refere uma nota.
O CARAM respeita plenamente o direito à greve, mas apela ao bom senso do sindicato e ao respeito pelas instituições.
“No global dos 44 colaboradores do CARAM apenas 3 fizeram greve o que significa uma adesão de 6.81%”, conclui a referida nota.
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