Gonçalo Camelo diz que quando a democracia falha, cresce o populismo

O deputado da Iniciativa Liberal, Gonçalo Maia Camelo, foi o primeiro a intervir na Sessão Solene do 25 de Novembro, sublinhando que esta data marca o momento em que Portugal escolheu, de forma definitiva, a liberdade e rejeitou qualquer forma de autoritarismo.
Na sua intervenção, destacou que, 50 anos depois, os portugueses e os madeirenses “exigem mais”: liberdade não é apenas participar na vida democrática, mas poder viver melhor, pagar uma casa, criar uma família, construir futuro na sua terra e trabalhar sem entraves burocráticos ou fiscais.
Alertou que quando a democracia falha — com rendas incomportáveis, serviços públicos que não respondem, impostos sem retorno ou comunicação social que não escrutina — cresce o espaço para o populismo. “O populismo cresce com a falta de resultados”, afirmou.
Gonçalo Maia Camelo frisou ainda que a Madeira sente estes desafios com maior intensidade devido à insularidade, defendendo que o Atlântico “não pode ser uma barreira ao futuro, à mobilidade, à saúde ou ao investimento”.
Concluiu afirmando que ainda “falta cumprir integralmente a liberdade” e que o legado do 25 de Novembro exige transformar direitos formais em condições reais de vida: “A liberdade de ontem deu-nos voz; a de hoje tem de garantir futuro.”

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