Santa Rita de Cássia ficou conhecida como a padroeira das causas impossíveis, a protetora das viúvas e a santa das rosas.

A festa assinala-se este fim de semana na paróquia de Santa Rita, em São Martinho, no Funchal.

Santa Rita de Cássia nasceu na cidade italiana de Roccaporena, localizada a 5 km de Cássia, em 1381, e morreu no dia 22 de maio de 1457.

Oriunda de uma família católica, desde criança que queria ser religiosa mas, aos 13 anos, foi prometida em casamento, casou aos 16 anos e teve dois filhos.

O marido fez-lhe a vida negra mas foi assassinado e os filhos morreram de peste bubônica.

Foi aí que entrou para um convento onde ficou cerca de 40 anos. O facto de ser padroeira de causas impossíveis tem a ver com a sua própria vida, então sofrida depois dedicada a orações.

O episódio das rosas aconteceu perto do final da sua vida. Pediu a um parente que lhe trouxesse uma rosa da casa onde morava. Ninguém acreditava que a rosa sobrevivesse no convento, num local agreste com temperaturas baixíssimas. Mas o roseiral prosperou no local onde Santa Rita tradicionalmente orava.

Outro episódio de Santa Rita tem a ver com o estigma na testa. Trata-se de uma ferida que representaria o sofrimento de Jesus Cristo na cruz, causada de formas inexplicáveis.

Estes episódios foram recordados hoje na novena da véspera da Festa. Sobretudo na homilia do padre Francisco Caldeira.

Muitos dsvotos oriundos de toda a ilha da Madeira passaram por estes dias na igreja de Santa Rita para deixar um “papelinho” para que Santa Rit interceda pela sua causa… impossível.

Depois da missa, a animação de hoje esteve a cargo de Vasco Freitas e sua banda.

Amanhã a missa é às 15h seguida de procissão.