A Iniciativa Liberal veio dizer que na sua representação parlamentar na ALRAM tem ouvido até à exaustão sobre a diminuição do desemprego regional. Mas, aceitando os dados que demonstram que desemprego tem vindo a diminuir, endereça uma série de questões à secretária regional de Inclusão e Juventude:

“1. Qual o peso dos programas governamentais de emprego na economia?

2. Qual o peso dos programas governamentais de emprego na dívida pública?

3. Quais os índices de eficiência e produtividade destes programas, sabendo que há madeirenses que se eternizam por mais de década e meia nestes esquemas?

4. Há alguma avaliação da dependência de pessoas nestes programas que crie situações de subsidiodependência?

5. Potenciam ou são estes programas distorções no mercado laboral?

6. Que estudos, se é que foram feitos, atestam da qualidade deste tipo de programas, a maior deles de caracter temporário?

7. Qual o poder de compra das pessoas que recorrem e se mantêm “ad aeternum” nestes programas?

8. Por via destes programas há algum deslocamento de emprego entre o privado e o público?

9. São, os estágios profissionais, os POT’s, e outros, ou não, demonstrativos de um foco na resolução do problema do emprego sob uma perspetiva de curto prazo, não abordando as causas que levam ao problema a longo prazo?

10. O que está previsto em termos de reformas estruturais no que diz respeito ao combate ao desemprego que vá para além de subsídios e programas de emprego deste tipo, que só servem para retirar, estatisticamente, pessoas do desemprego?”

As questões são subscritas pelo deputado único da IL, Nuno Morna.