Estepilha: Rua do Aljube transformada em “faixa de Gaza”

Rui Marote
As imagens são elucidativas e ficam para a história.
No local não estavam os “capacetes azuis” nem o Guterres, só capacetes brancos engenheiros e encarregados. Uma artéria sem um polícia, na Avenida Arriaga junto ao Banco de Portugal  um agente policial para cortar o trânsito. Os peões circulavam à vontade no passeio junto à catedral.
As “chefias militares” não colocaram no plano operacional a desmontagem  da iluminação natalícia e convocaram em “SOS” a TC Luz eventos para a desmontagem das estruturas decorativas que chegou ao local às 09 horas da manhã. Tudo por causa da montagem inusitada de uma grua de apoio a uma obra privada, no centro da cidade, numa sexta-feira.
Um forte dispositivo de “carros de combate” camiões-plataforma transportando a grua desmontada, transformaram o local numa confusão, uma autêntica “faixa de Gaza”.
No interior das paredes laterais  do edifício a construir, uma grua móvel apoia o descarregamento e na montagem dos módulos.
Durante esta operação o Estepilha não viu nenhum Netanyahu madeirense, muito menos um Blinken da Câmara Municipal.
O Estepilha é favor das obras e nem é engenheiro, muito menos servente. Mas tem de haver comando operacional para delinear a operação.
Os trabalhos foram suspensos no momento da desmontagem da iluminação: o São Pedro enviou aviação (chuva) e os soldados regressaram aos abrigos. Na gíria militar, diz-se que “chuva civil não molha militar”, faz ricochete e molha o civil. Com a segurança não se brinca, mas quando queremos poupar uns cêntimos… Estepilha.